3 de outubro de 2010

Outrodidata

O contrário do autodidata sou eu. Adoro aprender com o outro – sou outrodidata.

É o resultado da sorte que eu dei: minha vida cruzou com a de muitos bons professores. Em casa, nas salas de aula, nas redações – na vida.


Não há nada que eu não aprenda melhor com um professor do que sozinha. Se o livro diz: faça hachuras diagonais, eu fico ali assimilando. Vem a professora e fala: faça hachuras diagonais, eu logo: aaaaaah, entendi!
Claro que evoluir é aprender a não precisar deles, mas não posso deixar de ver a beleza e a generosidade de que são feitos o processo.

Pessoas ligadas pelo mesmo entusiasmo – quem sabe mais mostra o caminho, quem sabe menos ensina outra coisa. Nem que seja a gostar mais ainda do que se faz.

E para eu me divertir fazendo a lista que começa assim: obrigada, Rita e Nádia. Clécio, Ana Claúdia, Andréa. E, putz, Manoel Grau . Obrigada, Serroni, Cris Rossi, Pala. Márcia, Alessandra. E, cara, muito obrigada, Fábio. Maria José, Luciano, Adriano. Minha primeira professora de francês na Mairie, que eu não lembro o nome. Maria Graciete, Jeanne. Regina, Regina, outra Regina, Shirley. E obrigada à beça, Alceu Ale. Mas, principalmente, obrigada mãe e obrigada pai.



Por me darem régua e compasso - e tesoura e cola.

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