27 de julho de 2009

Carnavalizar.

O que se fazer quando se quer algo que não pode se ter? Eu sei, eu sei, é muito normal de se falar isso. Mas eu digo querer algo que não é comum, não é palpável, muito menos está a venda no mercadinho da esquina. Atenção. Ensina-se em escolas que a soma dos catetos ao quadrado é igual a hipotenusa ao quadrado, que Napoleão era considerado louco por sua vontade de conquista e que transitividade não pode ser direta e indireta ao mesmo tempo. Falta vocabulário para ensinar que não deve-se se jogar em um rio antes de saber sua profundidade. Nem que se tu te mexeres muito rápido poderás ficar tonto. Mudem essa postura de inibir a mente de uma criança. Quem definiu que verde não combina com roxo, amarelo e marrom? Deixa ser, como será. Aquela cabeça virar carnaval, afinal ela deverá passar o resto da vida presa àquele corpo que não voa no ritmo dela. Deixa o confete misturar com a comida para tudo virar festa ao entrar naquele corpo. Põe em exposição pensamentos e sonhos sem cobrar nada em troca - e no final, acaba-se tendo o que não se queria, de uma maneira totalmente diferente.

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